Sumário Evolutivo

1. O ponto de partida — a questão factual

  1. É possível afirmar que Adão e Eva foram um casal histórico diante da ciência moderna? O leitor precisa primeiro decidir se há um casal histórico real ou apenas uma representação teológica.

  2. Como o pecado original é transmitido sem um casal fundador biológico único? Imediatamente depois, pois a resposta à primeira questão determina se o pecado pode ser herdado sem um Adão literal.

  3. Quando a imagem de Deus foi conferida ao homem na perspectiva da evolução? Depois de entender o surgimento da humanidade e a possibilidade de um casal fundador, o leitor naturalmente pergunta em que ponto o ser humano se torna “imagem de Deus”.

  4. Como preservar a autoridade e interpretação do relato de Gênesis diante de desafios científicos? Agora que há tensão entre ciência e texto, o leitor quer saber como interpretar Gênesis sem negar a ciência nem a fé.


2. A criação e o problema do mal antes da queda

  1. Como entender a existência da morte antes do pecado de Adão? Com a hermenêutica estabelecida, o leitor questiona: se houve evolução e morte antes de Adão, o que significa a “morte entrou pelo pecado”?

  2. Como conciliar a bondade da criação com o sofrimento e a morte antes da queda? Surge então o problema moral e teológico da dor anterior ao pecado humano.

  3. Como o pecado pode ser genuíno se o homem surgiu em um processo natural de seleção? O leitor, agora convencido de um contexto evolutivo, quer saber se há espaço para uma queda moral real.

  4. O pacto das obras e a inocência de Adão são compatíveis com a evolução? A partir do ponto anterior, a dúvida se desloca para a teologia pactual.


3. A queda e suas consequências universais

  1. Como entender as referências de Cristo e Paulo a Adão e Eva? Depois de tudo acima, o leitor quer saber se o Novo Testamento confirma ou reinterpreta Adão como figura histórica.

  2. Como conciliar a queda afetando toda a criação com o sofrimento pré-humano? A partir das referências neotestamentárias, surge a questão cósmica: o que exatamente a queda alterou?

  3. O que será restaurado na nova criação se a morte e o sofrimento já existiam antes da queda? Esta é a consequência escatológica natural da dúvida anterior.


4. A história após Adão

  1. Como entender o dilúvio regional e a existência de outras populações humanas? Depois que se estabeleceu que a humanidade não começou apenas em um casal, o leitor se pergunta sobre o dilúvio e outras populações.

  2. Qual o alcance do pacto noéico diante da diversidade humana no dilúvio regional? Segue logicamente como implicação teológica direta do ponto anterior.

  3. As narrativas patriarcais são história ou mito? Depois de resolver o início da humanidade e o dilúvio, o leitor quer saber até onde a narrativa bíblica continua histórica.

  4. Como entender a história teológica versus cronologia científica em Gênesis? Surge então a síntese interpretativa: o que é “história teológica” e o que é “cronologia científica”?


5. Integração teológica e filosófica

  1. Como conciliar providência e milagres no processo evolutivo? Com o cenário histórico e cosmológico estabelecido, o leitor agora se volta para a ação divina dentro da natureza.

  2. Como entender a liberdade moral diante do determinismo evolutivo? Deriva diretamente da providência — se tudo é determinado, há espaço para escolha moral?

  3. Como evitar o risco de naturalismo filosófico no evolucionismo teísta? Depois de discutir providência e moral, surge a preocupação de não reduzir tudo ao naturalismo.

  4. Como preservar a continuidade com a tradição confessional diante do evolucionismo teísta? Com os riscos identificados, o leitor busca uma posição eclesial e doutrinária coerente.

  5. Como harmonizar revelação geral e especial para evitar contradições? Por fim, o leitor chega à síntese total: integrar ciência e teologia sem conflito.